em Bahia, Bolsonaro, Brasil, genocídio

Bolsonaro recusa ajuda à Bahia

Enquanto parte do estado da Bahia está debaixo d’água, Bolsonaro passeia de jet ski sobre as águas de Santa Catarina. Enquanto milhares de baianos perdem tudo, Bolsonaro aproveita as férias. Enquanto baianos morrem, Bolsonaro ri.

Questionado sobre a tragédia climática e os esforços do governo para ajudar, respondeu: “Espero não ter que retornar antes”. Moral da história: não há esforços do governo para ajudar o povo baiano. Eles que se virem. Que os mortos enterrem seus mortos.

É verdade que muito ajuda quem não atrapalha. Bolsonaro é tão incompetente, mas tão incompetente, que, sob certo ponto de vista, seria melhor que ficasse permanentemente alheio ao país e se limitasse a passear de jet ski. O problema é que, podendo, ele atrapalha.

A Argentina oferece ajuda técnica e logística ao Brasil e o que o ministro de Bolsonaro faz? Recusa a ajuda. Repito: recusa a ajuda. Bolsonaro ganhou a eleição de 18 na Bahia? Não. Que o povo baiano sofra as consequências.

Muito se discutiu, tempos atrás, sobre a conveniência ou não de juntar, aos muitos adjetivos que merece, o de “genocida”. Tecnicamente, não seria apropriado. Juridicamente, não seria exato. Semanticamente, não seria preciso.

Deixo as especialidades aos especialistas, a precisão aos precisos, o pudor aos pudorosos. Politicamente, se fala como genocida, se age como genocida, se omite como genocida, se nega ajuda como genocida… é Bolsonaro.

COMPARTILHE