em Brasil, Política

Pulsão de morte

No orwelliano país em que nos coube sobreviver, um ministro da Saúde, em vez de cuidar da saúde, acalenta a doença, cuida da morte.

Marcelo Queiroga, soldado raso do bolsonarismo, pretendeu justificar a não obrigatoriedade do passaporte de vacinação, ancorado num arremedo de liberalismo que só convence a selvagens como ele e o presidente a quem se submete.

Em coletiva de imprensa realizada em Brasília, reproduziu a estultice presidencial, como se fora aforismo estoico: “…às vezes, é melhor perder a vida do que perder a liberdade”.

Ainda há quem repudie o uso do adjetivo “genocida” para caracterizar quem se esmera em destruir o próprio país, matar o próprio povo, com a persistência dos vocacionados.

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