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Uns choram, outros vendem lenços

Tic-tac.

A poucos dias de se despedir da ema e, com sorte, de todos nós, o presidente tem fraquejado mais do que lhe é habitual. Nos bastidores, consta que sofre de profunda tristeza por ter de se despedir do Planalto. Cuidará da própria vida sem a bic na mão.

Os caminhões de mudança levam para longe as tralhas da família. Emburrado, ele se recusa a trabalhar e a cumprir agenda, o que não é exatamente ruim para o Brasil.

Já avisou aos cúmplices, minto, aliados, que precisará de pelo menos três meses de férias para se recuperar dos quatro anos de férias. Descansar cansa.

Enquanto isso, adeptos permanecem diante de quarteis, na esperança de que o enxofre da covardia seja alquimicamente transformado no ouro da coragem. O bolsonarismo é uma escola iniciática de burrice, ou uma escola de burrice iniciática.

Aqui, ali, acolá, generais e assessores de imprensa – na imprensa governista – fomentam revolta, desobediência e guerra civil. Neto de ditador, ditadorzinho é. Mas, pelo visto, os militares que importam não se importam.

Tic-tac.

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